FAQ’s

Das várias alternativas existentes no mercado, na nossa opinião, ponderando o investimento envolvido, os consumos energéticos e a comodidade proporcionada ao utilizador, a melhor alternativa para aquecimento central da habitação é a bomba de calor, caso possível, ligada a um piso radiante hidráulico.

Para aquecimento das águas sanitárias uma bomba de calor independente para o efeito, que atualmente pode ser considerada em todas as construções novas, apresenta inúmeras vantagens comparativamente com os sistemas solares térmicos.

Uma bomba de calor capta gratuitamente da temperatura e da humidade existentes no ambiente uma parte significativa da energia necessária para efetuar o aquecimento central, das águas sanitárias, ou de uma piscina, proporcionado assim consumos energéticos 4 vezes inferiores aos que seriam obtidos se recorrêssemos a sistemas de aquecimento convencionais, como caldeiras a gás, ou a gasóleo.
Qualquer bomba de calor é composta por 4 componentes entre os quais circula, em circuito fechado, um fluido frigorigéneo semelhante ao usado num frigorífico, ou num ar condicionado: (1) evaporador que absorve a energia ambiente e onde o fluido aquece e se evapora; (2) um compressor que faz com que este fluído circule, aspirando-o e comprimindo-o, elevando a sua pressão e temperatura; (3) um condensador onde se transfere o calor obtido para o local pretendido e, por fim, (4) uma válvula de expansão que permite a diminuição da pressão do fluído e consequente arrefecimento, voltando a entrar no evaporador. Este processo repete-se o número de vezes necessárias até à habitação, as águas sanitárias, ou a piscina estarem à temperatura pretendida pelo utilizador.
A ideia é basicamente transferir o calor de um lado (geralmente do meio ambiente) para o outro, pagando apenas o custo energético desse transporte, ou seja, o custo inerente ao funcionamento do compressor que corresponde, grosso modo, a 25% do total da energia fornecida, sendo que os restantes 75% são correspondentes à energia gratuita conseguida pelo equipamento.

Apesar do investimento envolvido na aquisição duma caldeira a pellets ser ligeiramente inferior, esta diferença acaba por ser amortizada a curto prazo pois os consumos energéticos da bomba de calor, a trabalhar numa zona em que predominem temperaturas positivas, são mais reduzidos.
No entanto, a maior vantagem da bomba de calor acaba por ser a enorme comodidade que permite ao utilizador que basta ligar o equipamento no início do Outono, programar as temperaturas pretendidas, por hora do dia e por dia da semana, e desligá-lo no final do Inverno, tendo tido durante este tempo a habitação à temperatura desejada, a um baixo custo energético e sem qualquer preocupação adicional.
Ao invés, a caldeira a pellets limita significativamente a qualidade de vida do utilizador que necessita de comprar e armazenar dezenas de sacos de pellets; de carregar o depósito da caldeira diariamente com sacos, geralmente de 15 kg/cada e ainda de limpar as cinzas 2 a 3 vezes por semana. Outros aspetos contra a instalação de uma caldeira a pellets são a predominância de cheiros e fumos e a maior necessidade de manutenção.

Embora não seja muito habitual, é perfeitamente possível. Uma bomba de calor para aquecimento central tem o aspeto de uma unidade exterior de um ar condicionado e tem obrigatoriamente que ser instalada no exterior da habitação. Caso se trate de um apartamento com um pátio, um terraço, ou uma varanda com largura suficiente para receber o equipamento, em princípio, existirá a viabilidade para efetuar a respetiva instalação.

Uma bomba de calor ar-água para aquecimento central de uma habitação pode ter a jusante três alternativas:

1. radiadores convencionais que, para além de obrigarem a bomba de calor a produzir água no mínimo a 55ºC, apenas permitem o aquecimento da habitação;
2. ventiloconvetores que, em modo de aquecimento, trabalham com água a uma temperatura a rondar os 45ºC e têm a vantagem de efetuar também a refrigeração da habitação;
3. piso radiante hidráulico que, para além de permitir refrigerar um espaço de uma forma aceitável, é de longe a melhor opção para aquecer uma habitação.

Depois de colocada a betonilha de regularização que cobre os tubos do eletricista e do canalizador serão necessários 7cm, mais o revestimento final pretendido (cerâmico, ou madeira).

Os ventiloconvetores podem ser de parede (em baixo, ou tipo split), de chão, de teto, à vista ou encastráveis.

Uma bomba de calor de aquecimento central tem o aspeto de uma unidade exterior de um ar condicionado e tem obrigatoriamente que ser instalada no exterior da habitação. Uma vez que este equipamento capta gratuitamente do ambiente cerca de 75% da energia necessária para o aquecimento da habitação é aconselhável estar exposto ao sol, ao vento e à chuva. Na maioria dos casos em que se procura ocultar, ou proteger estes equipamentos com plantas, muros, grades, ou coberturas, está a afetar-se significativamente a respetiva performance.
Uma bomba de calor para aquecimento das águas sanitárias deve ser instalada no interior da habitação, numa divisão o mais ampla e arejada possível. Locais como garagens, lavandarias, marquises e zonas técnicas são habitualmente os mais aconselhados. Caso não seja possível encontrar na habitação uma divisão com estas características pode efetuar-se a instalação num espaço mais exíguo, havendo, nesse caso, a necessidade de ligar a conduta de insuflação e/ou de aspiração para o exterior, ou para uma divisão subjacente, de modo a que o ar ambiente não comece gradualmente a arrefecer e a afetar a eficiência do equipamento.

A sigla significa Águas Quentes Sanitárias e engloba toda a água quente que é usada num determinado edifício.

Durante muitos anos todos os projetos que davam entrada na Câmara Municipal tinham obrigatoriamente que contemplar um sistema solar térmico, no entanto, a partir de 2016 as bombas de calor para AQS podem substituir os sistemas solares sem afetar negativamente a classificação energética do edifício.

Atualmente as bombas de calor para aquecimento das águas sanitárias já podem substituir os sistemas solares em todas as construções novas e ainda bem que a legislação mudou nesse sentido. O investimento inicial, principalmente quando comparado com os sistemas solares de circulação forçada é muito inferior; os consumos energéticos são também menores visto que nunca necessitam de qualquer apoio de resistência elétrica ou gás; a instalação é muito mais barata devido à inexistência de elementos físicos no exterior da habitação e, para além disso, ao contrário do que acontece com os sistemas solares, as bombas de calor não têm associados quaisquer custos de manutenção. A conjugação dos aspetos acima referidos faz com que o tempo de amortização do investimento numa bomba de calor seja claramente inferior.

Embora existam pequenas oscilações entre os meses mais quentes e os mais frios, podemos estimar um consumo médio de 2,5€/pessoa/mês.

Junto ao local destinado à bomba de calor para aquecimento das águas sanitárias deverão estar os pontos de água fria, água quente, tomada elétrica e esgoto.

Não. Uma bomba de calor para aquecimento de águas sanitárias que tem uma potência calorífica a rondar os 2 kW é manifestamente insuficiente para efetuar o aquecimento de uma habitação, mesmo que a área a climatizar seja muito reduzida.

Caso a bomba de calor tenha incorporada uma serpentina, esta poderá receber a água quente proveniente dos painéis solares e assim ajudar a aquecer a água acumulada no depósito da bomba de calor, diminuindo o tempo de aquecimento principalmente nos meses de Verão. No entanto, o consumo de uma bomba de calor, a trabalhar sem o apoio de qualquer outra fonte de energia, já é tão reduzido (2,5€/pessoa/mês) que qualquer investimento adicional que seja efetuado nesse sentido demorará umas dezenas de anos a ser amortizado.

A Sunproject é uma empresa criada em 2008 e que desde então se especializou na solução de bomba de calor. As cerca de 1000 bombas de calor até à data instaladas permitem-nos ter um profundo conhecimento da solução e este know-how é decisivo desde a altura do dimensionamento que permite melhorar performances e minimizar consumos, até ao aparecimento de uma eventual necessidade de apoio pós-venda.
O facto de contarmos atualmente com 10 colaboradores que se distribuem em 4 equipas de instalação permite-nos cobrir praticamente todo o território nacional, e assim abreviar o processo para agendamento de uma reunião prévia, de uma instalação, de uma assistência técnica ou de uma manutenção preventiva.
Existe ainda uma preocupação constante de selecionarmos produtos das marcas mais credíveis do mercado optando, sempre que possível, por fabricantes nacionais, encurtando assim a distância entre o produto e a respetiva origem e, por conseguinte, ajudando à sustentabilidade das empresas portuguesas.